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'Mulheres no Samba', uma história de luta e de resistência

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'Mulheres no Samba', uma história de luta e de resistência

Led Motta conta a dura trajetória de uma voz feminina

RIO DE JANEIRO, 29 de maio de 2025, 14:47

Por Patrizia Antonini

ANSACheck
Led Motta é intérprete da Escola de Samba Portela © ANSA/Foto: Eduardo Hollanda

Led Motta é intérprete da Escola de Samba Portela © ANSA/Foto: Eduardo Hollanda

A música "Mulheres no Samba", da artista brasileira Roberta Gomes, é mais um manifesto do que uma canção. Ledjane Motta, professora de canto e voz feminina da Escola de Samba Portela, a agremiação da elite do Carnaval com mais títulos conquistados, 22, na arela do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, está convencida disso.

Led, como seus amigos a chamam, nunca desanimou e, com um trabalho minucioso, conseguiu se firmar no universo do Carnaval no Rio de Janeiro, onde as mulheres geralmente são relegadas ao papel de istas ou inspiradoras.

Segundo a artista, finalmente, "a partir deste ano todas as escolas que desfilarem no sambódromo terão voz feminina". Mas não é obrigatório. E os salários são quase simbólicos e, mais do que tudo, as pessoas cantam por paixão.

A ANSA encontrou Motta no Bafo da Prainha, no bairro Pequena África, onde multidões de cariocas e turistas se aglomeram especialmente nos primeiros dias da semana para dançar na Pedra do Sal, monumento histórico que comemora a chegada dos navios carregados de sal e escravos e ponto de referência para os grandes sambistas, de Donga a João da Baiana, de Pixinguinha a Heitor dos Prazeres.

É neste lugar que se respira ancestralidade e atmosfera quilombola. Desejo de redenção e mudança de perspectiva.

Moradora do bairro periférico de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Led faz questão de destacar sua militância no Grupo Mulheres do Samba. "Quando me chamam para cantar em festas, vou com um grupo formado só por mulheres", diz ela.

No ano ado, com outras 600 pessoas, a brasileira se doou [como intérprete] à Turma da Paz de Madureira, a primeira e única escola de samba formada só por mulheres.

E, no dia 8 de março, noite dos desfiles dos grandes nomes no Sambódromo, Motta subiu à arela ao lado de Ivete Sangalo, uma das principais cantoras do Brasil, representando a já falecida, mas inesquecível, Beth Carvalho.

Com Ledjane, a ANSA seguiu para o Beco do Rato, na Lapa, no centro do território fluminense, um lugar onde todas as noites se assiste a uma roda de samba. Os músicos e cantores são todos homens, mas para com Ledjane, que foi professora deles, há um carinho enorme.

Eles nos fizeram transpor a barreira que nos separa do público. Na sequência, Led pegou o microfone e cantou: "A vida é um carnaval e as tristezas vão embora cantando".  

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