O presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciou o que ele chamou de "genocídio premeditado" de Israel contra a Faixa de Gaza, em coletiva de imprensa ao lado do mandatário da França, Emmanuel Macron, no marco de uma visita de Estado em Paris.
"Sinceramente, não é nem como presidente do Brasil, é como ser humano: não é possível a gente aceitar uma guerra que não existe. É um genocídio premeditado de um governante de extrema direita, que está fazendo uma guerra, inclusive, contra os interesses de seu próprio povo", afirmou o petista.
"Desculpe a emoção, é triste saber que o mundo se cala diante de um genocídio em que a grande vítima não é um soldado, mas mulheres e crianças", salientou Lula, que ainda cobrou "indignação" da humanidade.
"A ONU, que teve autoridade para criar o Estado de Israel, tem que ter autoridade para preservar a área demarcada em 1967. Não podemos tratar os palestinos como se fossem cidadãos de segunda ou terceira categoria. São seres humanos que querem viver como nós", declarou o presidente.
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