O novo comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Pakpour, prometeu "abrir as portas do inferno" para Israel após os ataques aéreos contra alvos militares e nucleares no país persa.
Esse é o primeiro pronunciamento de Pakpour após ter sido nomeado pelo guia supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, como chefe do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica, substituindo Hossein Salami, morto nos bombardeios israelenses.
"O regime sionista criminoso e ilegítimo terá um destino amargo e doloroso, com consequências graves e destrutivas", declarou o comandante, citado pela agência de notícias Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária, principal força armada do Irã.
"Abriremos as portas do inferno para Israel. Os crimes israelenses não ficarão sem resposta", prometeu.
Além de Salami, os bombardeios também mataram o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e o líder da Força Quds da Guarda Revolucionária, Esmail Qaani, que havia substituído Qassem Soleimani, assassinado pelos Estados Unidos em janeiro de 2020.
A Força Quds é o braço operacional do Exército dos Guardiães no exterior e está diretamente subordinada a Khamenei, tendo apoiado grupos como o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iêmen.
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